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Especialistas pedem mudanças na avaliação do ensino básico
O modelo de avaliação criado em 2007 pelo Ministério da Educação para medir o desempenho dos estudantes da educação básica foi criticado nesta quarta-feira durante audiência pública da comissão especial criada para analisar a proposta do governo que cria o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), com metas para o setor nos próximos dez anos.
A avaliação é feita por meio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar (obtidos no Censo Escolar) e médias de desempenho nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que são o Saeb e a Prova Brasil. A melhoria dos resultados do Ideb é um dos objetivos do plano em discussão na Câmara.
Apesar de elogiar a avaliação, o pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) José Francisco Soares disse que o indicador tem limitações. A principal delas, segundo ele, é o fato de que o índice não leva em consideração os alunos que deixaram de fazer o exame.
A exclusão de alguns alunos na avaliação, para Soares, gera distorções nos resultados apurados. “Há a possibilidade de que a escola aumente seu Ideb sem que de fato todos os alunos tenham caminhado, mas apenas parte deles”, disse. O especialista também ponderou que o indicador é mais sensível a melhorias em matemática que em leitura e que o Ideb não pode ser avaliado como uma nota comum, já que seu resultado depende da análise das notas tiradas por todos os alunos – por exemplo, para que uma escola tire a nota máxima dez, todos os estudantes devem apresentar esse mesmo resultado. “Uma escola que tirou nota seis, portanto, teve um ótimo resultado”, exemplificou.
José Francisco Soares, no entanto, ressaltou a importância do indicador: “É preciso melhorar, mas devemos também reconhecer que o Ideb representa um enorme avanço na maneira de tratar a educação no Brasil, já que evidencia que a educação tem sim resultado apurável, que é a aprendizagem dos alunos”.
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