Ensino Médio - Uma Política Para a Juventude do Século XXI

Todo o ano o noticiário se repete. Altas taxas de repetência, baixo domínio de habilidades cognitivas dos alunos da final da Educação Básica. Isso mesmo, o estudante com 17 anos não desenvolveu nem as habilidades elementares da leitura, quanto mais a aritmética que o permita ingressar na álgebra do Ensino Médio. O relatório do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) demonstra queda em Língua Portuguesa. A situação é tão grave que a diferença entre um aluno das redes públicas e privadas do Brasil e a média dos países da OCDE é de quase quatro anos de escolaridade. Ou seja, nossos jovens de 15 anos tem menor desempenho no processo de aprendizagem do que as crianças de 11 anos da França, por exemplo. Ficamos em 55ª posição do ranking de leitura, abaixo de países como Chile, Uruguai, Romênia e Tailândia.

 

O óbvio que merece ser registrado é que o problema do Ensino Médio não se resolve ali. O Estado do Rio de Janeiro que melhorou um pouco seu IDEB de 2012, saindo do penúltimo para o 15º. Mas verifique que indicadores de qualidade como número de aulas e total de alunos por turma são favoráveis na análise comparativa do estado com a Região Sudeste (que é a comparação que deve ser feita considerando a forte relação entre indicadores econômicos e educacionais em toda a parte do mundo). Apesar disso os resultados em aprovação e desempenho dos alunos no Prova Brasil e por consequência o IDEB são muito inferiores a Minas Gerais e São Paulo, superando apenas o Espírito Santo.

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