Diversos estudos apontam para a necessidade de dividir com as famílias o processo educacional de seus filhos. As políticas sociais do Brasil sempre relegaram sua participação a segundo plano por razões essencialmente ideológicas.Centrar os programas sociais nelas, na década de 80, parecia equivocado, conservador ou privatista. Esse conceito foi revisto na assistência social, mas avançou pouco na Educação. A idéia do “Dia da Família” na escola dos anos 90 parecia estimular sua presença em uma única e festiva ocasião anual. O fato de inserir os pais em conselhos escolares também se mostrou pouco eficiente. Talvez
o caminho seja visita periódica aos lares, tentando desenvolver, de forma estruturada, valores e procedimentos educacionais voltados para a cooperação com os professores e o sucesso escolar dos estudantes.