O ex-Ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, afirmou que o Ensino Médio precisa ser diversificado para que os alunos possam escolher diferentes trajetos ao longo do curso. Os alunos deveriam poder escolher carreiras profissionais específicas ou estudos preparatórios para carreiras acadêmicas. “Hoje, o nosso Ensino Médio é extremamente homogêneo e seus objetivos muito abrangentes”, disse o ex-Ministro. O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Gastão Vieira, afirmou que a comissão já havia advertido o Ministério da Educação (MEC) de que a estratégia de fazer do Ensino Médio uma mera preparação para o vestibular era um equívoco. O Ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu que as principais medidas do governo federal para melhorar o Ensino Médio foram ações indiretas, das quais se esperavam resultados colaterais. “Aumentamos
o acesso ao Ensino Superior com programas como o ProUni, entendendo que essas ações pudessem robustecer o Ensino Médio, mas indicadores têm mostrado que os resultados, nesse sentido, não foram satisfatórios”, afirmou ele.