O lançamento em 2006 pelo Governo Federal do Plano de Desenvolvimento da Educação merece reflexão. Em primeiro lugar, é positivo o Brasil ter afinal algum tipo de plano para o setor. Se o mesmo tiver sustentabilidade por vários anos, será ainda melhor. O Chile executa um programa educacional há 15 anos e já obteve avanços. A França e a Finlândia já estão no 30° ano de amadurecimento do seu programa educacional. No caso do Brasil, o
Ministério da Educação (MEC) promete trazer novos recursos para o setor, ainda que dependendo de negociação com o Ministério da Fazenda. Duas iniciativas chamam atenção: divulgar notas das redes municipais de acordo com o desempenho e os indicadores de repetência dos alunos; e, aportar recursos aos municípios com os piores indicadores mediante termos de compromisso e assistência técnica.