Um tema bastante polêmico em nosso país é o da eleição de diretores de escolas públicas. Alguns a defendem como princípio de gestão democrática, além da formação da consciência política de jovens.
Os que se contrapõem à idéia argumentam que os governadores já são eleitos para administrarem as escolas, hospitais e quartéis da Polícia Militar, e que esse tipo de
processo só faz fortalecer o corporativismo e inviabilizar a cobrança por melhores resultados. Os exemplos em outros países são escassos e estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstram que sistemas mistos, onde ocorre a consulta à comunidade aliada aos exames de currículos e mesmo provas de conhecimento, mostram-se mais eficientes. A participação de todos no processo de gestão da escola, é sem dúvida muito positiva, mas devemos buscar os pontos de equilíbrio que permitem a cobrança de metas e de resultados.