Imagine uma escola em que os alunos não recebem notas em provas. Uma escola do Rio de Janeiro, por exemplo, determinou o fim dos exames. O professor acompanha o estudante e registra quantos objetivos foram efetivamente alcançados. Da 5ª à 8ª série das escolas tradicionais, os estudantes têm vários professores para diversas disciplinas. Em uma escola de São Paulo, não. Os professores, em vez de serem divididos de acordo com a matéria em que se especializaram, dão aulas sobre todos os temas para a mesma turma. Em outra escola, já há três anos foram abolidas as salas de aula. O conteúdo
é desenvolvido por meio de grandes temas e em grupos de estudantes. As dúvidas são tiradas pelos tutores que também avaliam os alunos. Para muitos educadores é possível inovar sem prejuízo da qualidade.